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Como funciona um transplante de rim?

Cirurgia é feita para melhorar a qualidade de vida de pacientes com doença renal crônica
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Dr. Eduardo Fernandes - Hepatologista - MédicoAtualizado em 12/01/2024
Como funciona um transplante de rim?

No Dia Mundial do Rim, comemorado este ano em 14 de março, o transplante renal é lembrado como a melhor opção de tratamento para os pacientes que sofrem com a doença renal crônica avançada – que pode derivar de outras complicações que atingem o órgão, como a cirrose hepática. Ele é opção quando o rim já não consegue mais desempenhar suas funções da melhor maneira, o que acaba por prejudicar o funcionamento do organismo e colocar a saúde do paciente em sério risco.

Segundo o dr. Eduardo Fernandes, cirurgião transplantador do Hospital São Lucas Copacabana, o transplante renal funciona da seguinte maneira: com a doação de um rim saudável de uma pessoa falecida ou um doador vivo compatível, o paciente faz a cirurgia em que o novo rim é implantado e passa a exercer as funções de eliminação de toxinas e filtragem de substâncias recebidas pelo corpo.

“A doença renal crônica tira muito da qualidade de vida do paciente, forçando-o a fazer hemodiálise de tempos em tempos. Ao receber um novo rim saudável, ele consegue voltar à sua rotina e levar uma vida normal”, afirma o dr. Eduardo.

Um novo rim também pode ser benéfico no transplante duplo de pâncreas-rim, em que o órgão é transplantado junto com um pâncreas para a cura do diabetes tipo 1, como neste caso, realizado no hospital, no ano passado, depois de 13 anos sem ser feito no estado do Rio de Janeiro.

Considerado uma técnica de alta complexidade, o transplante renal pode durar até seis horas e envolve uma equipe multidisciplinar. Os rins do paciente normalmente permanecem onde estão e só são retirados se estiverem causando algum tipo de infecção. Após um breve período de internação, para que os especialistas se certifiquem de que o paciente não teve nenhum efeito colateral, ele é liberado para a alta hospitalar e deverá tomar remédios específicos para que o novo rim continue sendo aceito pelo corpo – os chamados imunossupressores.

“Quando o paciente segue as recomendações do médico e adota um estilo de vida saudável, com bons alimentos e prática de exercícios, além do uso dos imunossupressores, o novo rim pode durar por cerca de 20 anos sem necessidade de outro transplante”, afirma o especialista.

​Adotar alguns cuidados básicos no dia a dia é uma medida importante para cuidar da saúde dos rins. Segundo o dr. Eduardo, ter uma dieta com poucos alimentos gordurosos, açúcares e sódio e um consumo moderado de bebidas alcoólicas, o abandono do cigarro e o controle do diabetes são formas de manter o rim saudável e funcionando plenamente.

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Dr. Eduardo Fernandes

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