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Os avanços da medicina no combate à AIDS

Formas de tratamento e controle da doença são mais eficazes em relação aos antigos métodos
TN
Dra. Teresa Navarro - - - MédicaAtualizado em 16/01/2024
combate a aids

​A AIDS já representou um dos grandes desafios da medicina moderna. Desde o surgimento dos primeiros casos, na década de 1980, até os dias atuais, foram mais de 30 milhões de vítimas. Porém, as melhorias são visíveis: hoje os avanços conquistados pela medicina permitem que os pacientes com o vírus HIV levem vidas praticamente normais.

Segundo a dra. Teresa Navarro, coordenadora da Emergência do Hospital São Lucas Copacabana, os métodos de tratamento atualmente usados são muito mais efetivos em comparação com os anteriores. Nos dias que correm, os medicamentos ajudam a fortalecer as defesas naturais do organismo contra o desenvolvimento da própria AIDS e também das infecções oportunas – a principal causa de morte relacionada com a doença.

“Dessa forma, a AIDS, que antes era vista como uma doença avassaladora e fatal, tornou-se condição crônica tratável e administrável ao longo dos anos, com a menor quantidade de efeitos colaterais. Atualmente, o paciente infectado com o vírus tem medicamentos específicos e coquetéis antiaids, como o PrEP, que proporciona qualidade de vida praticamente igual à de uma pessoa não infectada”, explica a médica.

De acordo com dados recentes do Ministério da Saúde, o número atual de casos no Brasil vem diminuindo desde 2013, tendo, atualmente, cerca de 37 mil casos notificados ao ano. As expectativas em relação ao fim da doença são altas, sobretudo na Europa e nos Estados Unidos, mas ainda existem desafios que impedem sua erradicação. Uma das preocupações dos especialistas é a confiança dos adolescentes e jovens nos medicamentos de contenção da doença, o que, consequentemente, diminui o uso de preservativos.

“A prevenção da AIDS ainda é a melhor maneira de manter a saúde, por isso, é essencial que a camisinha seja usada em todas as relações sexuais. Ter muita atenção com agulhas e seringas, que devem ser sempre descartáveis e estar lacradas antes do manuseio, também é importante para quem faz uso delas”, afirma a dra. Teresa.​

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Dra. Teresa Navarro

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